O papel da indústria química para o desenvolvimento do Brasil

30/08/2022
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Você sabia que a indústria química do Brasil, um dos setores mais importantes de nossa economia, é considerada uma das mais fortes do mundo todo?

Embora reconhecida a esse nível global, aqui em nosso país muitas pessoas ainda não têm ideia da real importância do setor para a nossa sociedade como um todo.

Se você também deseja conhecer mais sobre o papel da indústria química para o desenvolvimento do Brasil, nos acompanhe nesta leitura onde vamos nos aprofundar um pouco mais no assunto.

 

Fonte da foto: Pexels

 

O que é a indústria química?

De maneira bastante simples e resumida, podemos definir a indústria química como o segmento de empresas que atuam com a produção e desenvolvimento de produtos químicos industriais. Eles são criados graças a reações envolvendo elementos mais simples que dão origem a novas substâncias.

Estes produtos podem ser de diversos tipos como agroquímicos, petroquímicos, farmacêuticos, siderúrgicos, metalúrgicos e outros.

Embora bastante abrangente, o setor tem suas particularidades. Por exemplo, para que uma empresa seja devidamente qualificada para a produção de químicos é necessário seguir e cumprir: diversas exigências de segurança, bem como normas ambientais, de adequação à ABNT, licença para funcionamento e outras mais.

 

A indústria química no Brasil

Considerado o segundo maior setor industrial do país, o segmento químico conta com alguns dos maiores nomes e companhias do mundo em solo nacional.

Além disso,  a indústria química brasileira é considerada a 6ª maior de todo o planeta, levando em consideração o faturamento anual, à frente de países como França, Índia e Rússia.

Inclusive, os valores levantados pelo setor aqui no Brasil dobraram em uma década, passando de R$225,9 bilhões em 2010 para R$508,7 bilhões no ano de 2020.

Por fim, vale citar que o setor foi elevado à categoria de atividade essencial pelo Decreto nº 10.329, em abril de 2020. Isso se deu por conta de todo suporte que a indústria química no Brasil foi capaz de prover aos mais diversos segmentos da nossa sociedade durante o complicado período pandêmico e de isolamento social.

 

Fonte da foto: Unsplash

 

Afinal, quem depende da indústria química no Brasil?

De cara, um dado que nos ajuda a ter uma dimensão da resposta a essa pergunta: direta e indiretamente, o setor emprega 2 milhões de profissionais no país. Ou seja, dá para dizer que muita gente depende da indústria química no Brasil.

Além da geração de empregos, diversos segmentos dependem diretamente dessa indústria. Exemplo é o setor agropecuário, que por meio da indústria química, movimenta cerca de R$14 bilhões anualmente, entre a compra de fertilizantes e o consumo de defensivos agrícolas.

Com a aquisição de matéria-prima e substâncias que servem de base para uma série de fármacos e outras drogas, o ramo farmacêutico faz girar aproximadamente mais de R$14,6 bilhões por ano.

Quer mais um exemplo bastante próximo? O período de pandemia nos relembrou o quanto a indústria química é fundamental, especialmente a população.

Além de prover insumos básicos e fundamentais para a produção de itens da mais alta importância ao combate da Covid, também foi imprescindível no que diz respeito à prevenção. O fornecimento variou de máscaras e luvas de proteção, que contam com polipropileno em sua constituição, às seringas utilizadas para a vacinação.

 

Desafios do setor para o presente - e futuro

De acordo com profissionais do setor, o grande desafio para o segmento de indústrias químicas é manter a competitividade internacionalmente.

“A indústria química brasileira é competitiva do portão para dentro”, conforme disse o próprio presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Ciro Marino, para quem a equipe econômica tem “um diagnóstico errado” da realidade da indústria brasileira e da baixa competitividade do país em relação a outras economias.

Essa desvantagem frente outros nomes do mercado global se dá especialmente porque o Brasil entrou nesse mercado quando já havia oligopólios estabelecidos, segundo constata o economista Paulo Gala, professor da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP).

Para que esse cenário seja revertido, conforme apontam especialistas, depende de capacidade de investimento e de melhor ambiente de desenvolvimento para ser capaz de competir com indústrias do mundo todo e reduzir a dependência de importações. 

Vale dizer que também é um grande compromisso - na mesma proporção em que é um desafio - contribuir com a melhoria na vida das pessoas, de forma a reduzir os impactos sócio ambientais prestando apoio às suas cadeias produtivas.

Iniciativas como ESG, do qual já tratamos aqui em nosso blog, é um primeiro passo. No entanto, ainda é preciso caminhar mais nesse sentido, e você pode ficar de olho em algumas das principais iniciativas acompanhando nossos conteúdos.
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